Arranha-se-me a garganta.
Um fogo rebelde vai alastrando pelo pescoço.
Um trago fica preso.
Engolir torna-se penoso.
Desconheço o motivo, se são as bactérias ou os vírus.
Uma certeza me assiste, o enervamento em que me deixo cair agrava a situação.
Reuno tropas num esforço hercúleo e ensaio uma inspiração mais demorada, sustenho até ao limite e expiro demoradamente.
Foco-me na repetição de cada respiração, alertando-me para a mínima distração.
Tento esquecer o calor inesperado da ligação entre a cabeça e o tronco.
Nesta controle do nervosismo, pelo menor batimento cardíaco, através do verbo respirar, a mente escapa-se-me.
Sem autorização, o pensamento conduz-me a ti e a concentração esvai-se.
Que hei-de fazer?
Continuo nervosa e ingovernável.
13 comentários:
Há dias assim... mas no meu caso, o mar normalmente cura.
Simplesmente lindo! :)
Posso fazer-te uma pergunta? Como colocas música no teu blog?
Beijinho!
Até arrepia!
Lindo! (:
Todas nós temos momentos desses...
Tu escreves bem, pena a ansiedade e o nervosismo latente. :)
Acho que isso só se cura mesmo com um beijinho...
Aí vai um...!
Lindo. Gostei do teu blogue e agradeço a visita :p
que bonito :$$
Há dias menos bons... Abracinho apertado. Beijinho
Obrigada por teres gostado **
O outro blog http://youlightupmydarkness.blogspot.pt/
Esses pensamentos transgressores, "desobedientes", que escapam à revelia da nossa vontade...
;)
Uma imaginação enorme nesta vertiginosa disfagia!
Abraço, querida amiga
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