Movimento-me sem sombra.
Na escuridão o instinto acaricia-me a mão.
Permito a orientação cega do olhar.
Pesa-me o silêncio sombrio,
a ausência de cores.
Caminho neste corredor sem paredes
onde os inúteis sentidos me abandonaram.
Inspiro o ar em busca de cheiros,
quiça do teu.
Em tempo sem horas
canso-me na perdição vestida de trevas.
Procuro a luz redentora duma vela
onde sou a cera e tu o pavio.
No encontro insuspeito
eis que careço de faísca, somente.
9 comentários:
Sempre vamos ao encontro de luz...
Beijo Lisette.
Não és vela, és gente
Tens beleza preciosa
Pérola, transparente
Mulher maravilhosa
Estás feliz e contente
Percebi em teu olhar
Sempre assim sorridente
Não vale a pena chorar
Boa noite até amanhã
Dorme bem a sonhar.
Bom fim de semana
e um beijo para ti.
Eduardo.
És uma máquina a escrever poesia! como te admiro eu que não dou duas para a caixa...
Bjs
Falta o "fogo" que acende o pavio!!!
Beijinhos.
Acender velas... apagar velas... encontros e desencontros do amor...
Beijos...
Julguei que eras o pavio...mas ficas bem de cera, pensando melhor.:))
E gostei do instinto a acariciar-te a mão.
Beijo
Oi Pérola
Gostei muito do poema, muito intenso!
Bjos.
Muito bom mesmo :)
Beijinhos
Lindo :)
Beijinhos
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