Porquê? Talvez seja a interrogação mais perseguida por mim.
Eis senão quando, dou por mim a ler, pela 10ª vez, "Bem Aventurados...Os Que Ousam", da psicoterapeuta Isabel Empis, e descubro esta frase (e respetivos esclarecimentos):
" Para quê tantos porquês?
Para não mais me sentir, com os sonhos, projetos, medos, dificuldades e esperanças..."
Desconheço a razão pela qual a minha mente nunca a ter 'digerido', anteriormente. talvez ainda não estivesse preparada para a incorporar no meu mapa mental.
O que vale é que nunca é tarde e reconheço: andava a fazer a pergunta errada. Não é 'porquê'? Mas, 'Para quê'' o que devemos questionar como a referida psicóloga explica.
Como consequência destas ânsias, quase obsessivas, tenho andado a perder a acalmia pacífica e pacificadora da dinâmica transformadora das respostas aos 'para quês?' que afinal são a essênciado próprio viver ( viver bem e plenamente).
Nunca é tarde, mas esta corrida poderia ser vã se não me tivesse levado a cruzar outra meta.
6 comentários:
As interrogações são boas, pelo menos quando colocadas em busca de resposta. A reflexão sobre a resposta ao porquê é realmente essencial para seguir em frente.*
O problemas das respostas é que são sempre temporárias. Em eterna (re)construção.
Eu já cheguei a ser e estar assim. os porquês, para quês, os talvez e até os mas tiravam-me grande parte do descanso nocturno e andava sempre ansiosa e com uma imensidão de receios. Não digo que os eliminei totalmente, mas agora "perco" mais tempo a viver do que propriamente a pensar.
Ès uma inspiração para mim. Obrigado pela tua partilha.
É necessário sabermos onde as nossas opções nos conduzem, independentemente das razões porque as tomamos!
Até podemos pensar saber onde as decisões nos conduzirão. Mas, existem tantos imponderáveis, e, por vezes, quando damos por nós estamos noutro lugar qualquer.
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