Como respondi a alguém, pouca coisa me põe triste e ainda menos me faz ficar alegre. Sou assim: de extremos e emoções fortes e intensas.
Para mal dos meus pecados, por vezes, basta um gesto, uma palavra, um som, ...., mal interpretado (por mim, é claro) e sou capaz de romper em pranto, ou simplesmente ficar irritadiça e a 'remoer' o assunto, sem necessidade nenhuma, afinal.
Porém ( e ainda bem que existem as adversativas-talvez as utilize demais- ), com situações , palavras, gestos ou afins ainda menores, sou capaz de explodir em risos, não sou muito virada para as gargalhadas, com muita pena minha, e sentir-me bem, muito bem mesmo.
Para os que estejam para aí já a tentar encontrar-me um rótulo, tenho a informar: não, não sofro de nenhum distúrbio bipolar ou qualquer outra patologia psiquiátrica (pelo menos que me tenha sido diagnosticada até ao momento).
Sou apenas de sensibilidade apurada e de emoções fortes. No entanto, o coração é tão frágil e vulnerável, sempre a precisar de capacete de proteção.
Não preciso de momtanhas-russas ou de desportos radicais para as sentir, basta-me, tão somente, a Vida.
Vida que se sente em cada respiração e nela fica presa.
Também a música me conduz a estes estados. Lembrei.me, agora, dum cantor que gosto muito, mas para o ouvir tem de ser sózinha ou lá se começam a ouvir os "elogios" (à minha pessoa, claro está): pirosa, cota, antiquada, lamechas, pimba, e outros que tais. Contudo, nada me demove, porque -já repararm bem nas letras?- ao ouvir a'cama e mesa', as 'emoções', as 'baleias' -primeira grande canção Verde, no sentido de ecológica-, entre tantas outras, sou catapultada para o furacão dos sentimentos que, tal como comecei, podem muito fácilmente, pôr-me triste ou muito feliz. Gosto de Roberto Carlos, vá-se lá perceber porquê, (também gosto das últimas que se fazem ouvir nas rádios e meios relacionados, não me comecem a querer catalogar, se fazem favor).
Sou de emoções fortes e isto é bom, muito Bom.
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